Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e Feira de Santana, a 100 km da capital baiana, também já começaram a aplicação do imunizante para esta faixa etária. Em Juazeiro, no norte do estado, apesar da prefeitura anunciar que já estava vacinando em dois postos de saúde, a CoronaVac não estava sendo aplicada.
Em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, a vacinação ainda não começou por falta do imunizante. Em nota, a Secretaria de Saúde do Município disse que aguarda o envio das doses para começar a vacinar cerca de 9 mil crianças.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), apenas 12,5% dos munícios baianos têm doses suficientes para vacinar as 410.459 crianças baianas entre 3 e 4 anos. A última vez que a Bahia recebeu doses de CoronaVac do Ministério da Saúde foi em fevereiro deste ano.
O Instituto Butantan, onde a CoronaVac é produzida, disse que vai importar o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), suficiente para a produção das doses de vacina. Mas aguarda a decisão do Ministério da Saúde para incorporar o imunizante ao Programa Nacional de Imunizações para que possa, assim, ser distribuída.
Já o Ministério da Saúde, na terça-feira (19), emitiu uma nota técnica com orientações para que os estados e municípios façam a gestão dos imunizantes. O objetivo é garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos.
Para o Conselho Estadual de Saúde da Bahia, é preciso que o Ministério da Saúde faça o mais rápido possível um calendário para o envio de novas remessas para atender as crianças desta faixa etária.