Terceira edição da Feira Literária Internacional de Praia do Forte homenageia ‘modernistas’ baianos.

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Com apresentação do tema “Bahia Moderna Bahia” e curadoria da jornalista e escritora baiana Joselia Aguiar, a terceira edição da Feira Literária Internacional de Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, homenageia ‘modernistas’ baianos. Confira programação no final da matéria.

O evento acontece em formato presencial, entre os dias 4 e 7 de agosto, no Castelo Garcia D’Ávila em Praia do Forte. A Flipf conta com diversas atividades como mesas literárias, apresentações artísticas, além de programação infantil e oficinas.

“No ano do centenário da Semana de Arte Moderna, não queremos apenas reviver os ecos vanguardistas do movimento paulista, mas sobretudo destacar as expressões modernas baianas de múltiplos aportes e influências que floresceram sobretudo nas décadas seguintes”, afirma a curadora.

O evento contará com 10 mesas com um total de 24 autores e autoras, sendo dois internacionais – a argentina Ariana Harwicz, pela primeira vez no Brasil, e o angolano Ondjaki. Ambos estão divulgando livros novos. Ariana lança Degenerado pela editora Instante, Ondjaki, O livro do deslembramento, pela Pallas.

A abertura, no dia 4 de agosto, celebra a ficção baiana com o encontro de dois autores de gerações distintas que obtiveram êxito nacional, Antônio Torres e Itamar Vieira Junior. Completa a abertura a poeta e atriz Rita Santana, que fará uma leitura especial de textos em prosa e poesia de autores e autoras baianos de várias épocas.

CONFIRA PROGRAMAÇÃO

 

Quinta-feira, dia 4 de agosto

 

  • Mesa 1 / Essa Terra

    Antônio Torres e Itamar Vieira Junior

    Leituras: Rita Santana

    Como nascem as histórias, onde estão as personagens e seus territórios: o encontro de dois autores de gerações distintas e reconhecimento nacional, Antônio Torres e Itamar Vieira Junior, celebra a ficção baiana.

    A conversa será intercalada por leituras de textos de poesia e prosa, de diferentes épocas, pela poeta e atriz Rita Santana.

 

Sexta-feira, dia 5 de agosto

 

  • Mesa 2 / Bahia Moderna Bahia – às 10h

    Lia Robatto, Kátia Borges, Francesco Perrota-Bosch

    Criação e pesquisa, da vanguarda ao popular: a primeira de duas mesas que vai tratar da cena cultural moderna na Bahia reúne Lia Robatto, uma pioneira da dança e testemunha daquela geração, Kátia Borges, poeta, cronista e jornalista cultural que realizou um doutorado sobre o tema, e Francesco Perrotta-Bosch, biógrafo da arquiteta Lina Bo Bardi, idealizadora, entre outros, do MAM baiano.

  • Mesa 3 /Lute como uma garota – 13h30

    Giovana Madalosso, Roberta Estrela D`Alva, Milena Britto

    Ativismo, criação artística, literatura escrita por mulheres e intervenção cultural são os principais eixos dessa conversa, que reúne a romancista Giovana Madalosso -umas das líderes do movimento recente que produziu fotos históricas de autoras brasileiras em várias capitais –, a atriz, poeta e pesquisadora Roberta Estrela D´Alva, pioneira à frente de campeonatos de slam nacionais, e a professora, pesquisadora e editora Milena Britto, uma das curadoras da FLIP 2022.

  • Mesa 4/ Do amor e outros demônios – 16h
    Ariana Harwicz, Socorro Acioli, Franklin Carvalho

    O que inspira, como se cria. Nessa conversa sobre a literatura que nasce do que há de inesperado, estranho e perturbador na vida das pessoas mais comuns, reúnem-se três romancistas de origens diferentes: Ariana Harwicz, da Argentina, Socorro Acioli, do Ceará, e Franklin Carvalho, da Bahia.

Sábado, dia 6 de agosto

 

  • Mesa 5 – Eu vi o mundo – às 10h
    Aldri Anunciação, Raphael Montes

    Literatura e sociedade, o texto que chega às telas e aos palcos: nessa conversa, compartilham visões e histórias dois autores com experiência em múltiplas linguagens: o ator e apresentador Aldri Anunciação –do premiado Namíbia, não!, que originou o filme Medida provisória– e o romancista Raphael Montes –autor de livros policiais e de suspense que passou a também escrever séries como Bom dia, Verônica, da Netflix, e dedica-se agora à primeira novela da HBO Max, Segundas intenções

  • Mesa 6 / Outras palavras – às 13h30
    Alex Simões, Maria Dolores Rodriguez e Ondjaki

    A experimentação em suportes artísticos distintos, a combinação de palavra, corpo e imagem: nesse encontro, o angolano Ondjaki e os baianos Alex Simões e Maria Dolores Rodriguez tratam de processos de formação e trajetória artística nos dois lados do Atlântico.

  • Mesa 7 / Vida que segue – às 16h
    Christian Dunker

    Internet, vírus, novas configurações emocionais: em tempos de incerteza, o que podemos aprender para estabelecer vínculos mais felizes e duradouros? Quem responde é o psicanalista Christian Dunker, professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo que se tornou conhecido do público não acadêmico por sua atuação na imprensa e nas redes sociais.

Domingo, dia 7 de agosto

 

  • Mesa 8 / Entre o céu e a terra
    Naine Terena, Denizia Kawany Fulkaxó, Ró de Nuca

    Arte, cultura, natureza e saberes locais: para essa conversa com a comunidade de Praia do Forte, comparece Naine Terena, ativista, educadora, artista e pesquisadora indígena do povo Terena, curadora da primeira mostra de arte indígena da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Véxoa: Nós sabemos, e uma das curadoras do festival de arte indígena rectyty.

  • Mesa 9 /Bahia póstudo – às 13h30
    Ayrson Heraclito, Capinan, Everlane Moraes

    Estética e política, os desafios da cena contemporânea: nesta segunda mesa que vai tratar de modernidade na Bahia, chegamos aos seus desdobramentos no tempo atual com o artista visual e curador Ayrson Heráclito, o poeta e compositor Capinan e a cineasta Everlane Moraes, da nova cena do cinema baiano.

  • Mesa 10 / Meu livro de bolso – às 16h
    Convidados dessa terceira edição voltam ao palco para falar de suas leituras de cabeceira: que autor, qual livro serve de inspiração frequente e é objeto de visitas cotidianas?

G1  BA