Homem é suspeito de matar a tiros a ex-mulher e o filho dela no meio da rua na Região Nordeste de BH.

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Crime foi registrado por câmeras de segurança. Tereza Cristina Peres tinha medida protetiva e contra Paulo Henrique da Rocha, que é procurado pela polícia.

A polícia procura um homem suspeito de ter matado a ex-mulher e o filho dela no bairro Ipiranga, na Região Nordeste de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (29). De acordo com o boletim de ocorrência, as vítimas foram assassinadas quando voltavam de uma academia. Câmeras de segurança registraram o crime.

As imagens mostram o momento em que o homem se aproxima de um carro, abre o porta-malas e parece pegar e esconder uma arma. Pouco tempo depois, ele atira quatro vezes em Tereza Cristina Peres, de 44 anos. Ela morreu na hora.

As câmeras não mostram, mas o homem também matou o filho de Tereza Cristina, Gabriel Peres, de 22 anos, com um tiro no ouvido.

Homem mata ex-mulher e o filho dela no meio da rua, em Belo Horizonte

Homem mata ex-mulher e o filho dela no meio da rua, em Belo Horizonte

Mãe e filho são assassinados no meio da rua em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo

Mãe e filho são assassinados no meio da rua em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV Globo

A mulher tinha três medidas protetivas contra o ex-companheiro Paulo Henrique da Rocha, de 33 anos. Ela chegou a registrar ocorrências contra ele. De acordo com a família da vítima, ela recebia constantes ameaças do suspeito que não aceitava o fim do relacionamento.

“Esse cara foi denunciado não sei quantas vezes mil vezes”, disse o irmão de Tereza, Hugo Peres. “Queria ver minha irmã chegando em casa para jantar. Meu sobrinho contar as coisas do dia. Minha irmã ficou aí afastada com depressão por causa desse homem não sei quanto tempo do serviço. Tentando se reerguer de toda covardia que esse cara fez com ela, psicológica, moral, todo jeito. Para chegar ao ponto de ele pegar e fazer isso ainda por cima”, completou.

De acordo com o tenente Inácio Rocha, Tereza era assistida pela Polícia Militar.

“A patrulha de violência doméstica vinha e prestava o auxilio necessário a ela. Não é o que deu errado. A gente procura fazer sempre o nosso trabalho da melhor maneira possível. Atender as demandas da violência doméstica, porém, não tem como ficar 24 horas. Então, não tem como aqui apontar o que deu errado nessa situação”, disse ele.