Com 1,09% em janeiro, inflação da Região Metropolitana de Salvador é a maior do país no mês

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No mês de janeiro, a inflação em Salvador e na Região Metropolitana (RMS) foi a maior do país, conforme dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O número divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (9) chegou a 1,09%, e foi puxado pela energia elétrica e gasolina [veja ao final da matéria].

Este foi o maior número para um mês de janeiro na região desde 2016, quando o índice chegou a 1,69%. Além disso, a inflação de Salvador e RM apresentou um crescimento em relação a dezembro de 2022, quando chegou a 0,39%.

Com esse novo resultado, nos 12 meses encerrados em janeiro, a inflação da região acumula alta de 6,53% e começa o ano de 2023 como a segunda mais elevada do país, abaixo apenas do índice de São Paulo/SP (6,67%).

As cidades de Vitória, Fortaleza e Belo Horizonte também apresentaram números altos, acumulando inflações de 0,92%, 0,86% e 0,82%, respectivamente.

No Brasil, a inflação de janeiro ficou em 0,53%, sendo o acumulado dos últimos 12 meses equivalente a 5,77%.

Alta na energia e na gasolina

 

Energia elétrica também contribuiu para o aumento do IPCA — Foto: Divulgação

Energia elétrica também contribuiu para o aumento do IPCA — Foto: Divulgação

A inflação de janeiro na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de altas em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.

Os grupos de transporte (2,28%), habitação (1,73%) e alimentação e bebidas (0,87%) foram os que mais subiram durante o mês.

Individualmente, a energia elétrica (8,07%), do grupo habitação, foi o item que mais puxou para cima a inflação. Em seguida, as subidas da gasolina (6,34%) e do etanol (13,69%), ambos no grupo transportes, também impactaram no valor.

No ramo de alimentação, as frutas (4,70%), sobretudo a banana-prata (8,70%), foram os itens que mais impactaram a inflação. A alimentação fora (0,93%) também teve impacto relevante, puxada pela cerveja (4,01%) e pelas refeições como almoço e jantar (0,61%).

Apesar dos aumentos, alguns itens que fecharam o ano de 2022 com altas apresentaram quedas em janeiro. Foi o caso do perfume (-6,05%), do condomínio (-2,99%), da cebola (-12,76%) e do gás de botijão (-2,21%).

G1 BA