Suspeito de liderar quadrilha que roubou R$ 2 milhões em defensivos agrícolas no TO morre em troca de tiros na Bahia, diz PM
Um dos envolvidos no roubo de defensivos agrícolas em Talismã, no sudeste do Tocantins, acabou morrendo depois de resistir à prisão e trocar tiros com policiais na Bahia. O suspeito, de 35 anos, estava em um ônibus quando foi abordado no município de Luís Eduardo Magalhães (BA) por volta das 6h desta segunda-feira (30). Ele abriu fogo contra a equipe, mas foi baleado.
O roubo aconteceu no sábado (28). Criminosos invadiram a propriedade por volta das 22h, fizeram funcionários reféns e roubaram R$ 2 milhões em defensivos agrícolas. Em ação conjunta das PMs do Tocantins e Goiás, da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF), cinco pessoas foram presas horas depois do crime em Goiás.
De acordo com a Polícia Militar da Bahia, ainda nas buscas pelos suspeitos do assalto, as equipes fizeram um bloqueio na BR-242 para abordar veículos que saíram do Tocantins. Ao parar o ônibus de viagem, o passageiro foi chamado para buscas e no mesmo momento sacou uma arma. Ele atirou contra os policiais, que também disparam.
Na troca de tiros, o homem foi ferido e levado para atendimento médico em uma Unidade de pronto Atendimento (UPA) do município de Luís Eduardo Magalhães. Ele não resistiu e morreu na unidade
A PM da Bahia também informou que além do assalto com reféns em Talismã, em que ele era o líder, o homem tinha passagem por roubo a banco. A polícia apreendeu a pistola que estava com o suspeito morto, um celular, cartão de bando e uma mochila com roupas.
Noite do crime
Em Talismã, testemunhas informaram que os criminosos estavam encapuzados, armados com pistolas e revólveres. Eles também usaram luvas para não serem identificados e dificultar as investigações.
Rendidos, os funcionários foram obrigados a retirar do barracão os galões de defensivos agrícolas. Em seguida, foram trancados em um quarto.
Por volta das 3h da madrugada deste domingo (29), a quadrilha fugiu da fazenda levando a carga de defensivos agrícolas. Horas depois, os funcionários conseguiram se libertar e chamaram a polícia.
G1 BA