Polícia Rodoviária Federal resgata pássaros silvestres transportados irregularmente no sudoeste da BA

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 12 aves silvestres, na terça-feira (28), em um trecho da BR-116, no município da Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Até o momento, os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

A primeira apreensão ocorreu na tarde de terça, após os policias abordarem um ônibus. No veículo, durante uma vistoria, os agentes encontraram dois pássaros conhecidos como ‘Coleirinha’, que foram jogados na lixeira do ônibus.

O suspeito, um homem de 29 anos, foi identificado como responsável pelo transporte ilegal dos animais. De acordo com a PRF, ele afirmou que ao perceber a fiscalização da polícia resolveu se livrar das aves.

Ainda conforme a PRF, o suspeito informou ainda que os pássaros foram entregues na cidade de Paranavaí, no estado do Paraná e seriam levadas até a cidade de Umbaúba, em Sergipe.

A segunda apreensão ocorreu durante abordagem a outro ônibus que seguia de São Paulo com destino ao Ceará. Os agentes entraram no veículo e após fiscalização encontraram 10 pássaros silvestres.

Os animais são dois da espécie Canário da terra e oito da espécie Papa-capim. As aves estavam aprisionados em uma gaiola e escondidas dentro de uma sacola de viagem.

O responsável pelas aves, um idoso de 70 anos, não apresentou nenhuma documentação emitida por órgãos ambientais e informou que capturou os pássaros na cidade de Conceição da Lagoa, em Minas Gerais.

Segundo o suspeito, ele pretendia criar os animais em sua residência em Alagoas. Devido às circunstâncias, foram lavrados os Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e os infratores responderão na Justiça por crime contra o meio ambiente.

As aves foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde receberão os primeiros cuidados para depois serem devolvidos a natureza.

A caça predatória, o tráfico e a criação ilegal de animais silvestres são crimes ambientais e as penas são de multa de até R$ 5 mil, por animal encontrado irregularmente, e até um ano e seis meses de prisão.

G1 BA